sexta-feira, setembro 24, 2004

A PROPÓSITO da ESTAÇÃO do OUTONO

O Outono
não me tira o sono
e o Inverno
também não;
da Primavera
nunca estou à espera
e muito menos do Verão.

Lamentavel
não existirem outras
estações, não é?
uma por cada mês, não mais.
O tempo assim era mais rápido:
como entrar no combóio
no Cais do Sodré
e só sair em Cascais.


NOTA: Confesso autor deste poema algo complexo, devo aos leitores que por aqui passem algumas explicações adicionais também elas talvez mais complexas ainda que o próprio poema. Na verdade, por razões que para aqui não são chamadas, nunca edito poemas à sexta-feira; aliás, raramente edito poemas, mas às sextas feiras jamais! Quebrei esta metedologia também por razões de foro estritamente pessoais e que por esse motivo não as clarifico aqui. O tema do poema é de resto o ponto de partida para que se adense o mistério daquilo que mais gosto (ou detesto): se de estações de combóio ou das quatro estações do ano.
Com esta nota penso ter (na medida do possível) explicitado claramente os meus pontos de vista sem que para tal tenha sido necessário socorrer-me de um oftalmologista meu amigo. Inté!
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