segunda-feira, abril 11, 2005

HISTÓRIAS

Porque hoje os poetas estão de folga (não me perguntem os motivos, que não lhes sei responder), vou aproveitar para lhes contar uma história; uma história estranha, que se passou de facto comigo (é uma raridade vir aqui garantir-lhes a veracidade de factos narrados neste espaço e logo com a minha humilde pessoa, na qualidade de testemunha idónea ...), num tempo não muito distante -desnecessário precisar a data, que tal não iria acrecentar nem retirar nada aos acontecimentos, tão pouco os nomes das pessoas envolvidas e o local onde tudo se passou, não serão os reais, por motivos que fácilmente compreenderão (?!), "que muito francamente eu não os entendo (os motivos)", mas o meu amigo Gaspar que está aqui ao pé de mim, diz-me que eu não tenho nada que entender e que "me limite a escrever o que ele está a debitar", «isto não era para escrever?!. Então tivesses avisado antes, que agora já está, olha que história!!».

Pronto, acho que lhes devo uma explicação. Porque hoje não tinha qualquer ideia para o post, telefonei ao Gaspar, que além de ser meu amigo é um mentiroso do caraças e eu sempre tive ideia que os mentirosos, além de mentirem têm precisamente por isso uma grande dose de criatividade. Disse-lhe o que se passava e ele sossegou-me; tinha uma história engraçadíssima que se poderia adaptar aqui e ninguém precisava de saber se ela era fruto da minha imaginação ou não. Bastava que eu lhe pussesse à frente a garrafinha de whisky doze anos que o resto era com ele; eu limitava-me a teclar...

«Então Gaspar, vamos lá à história!» incitei-o já receoso ao ver o debaste que a garrafa estava a levar. «A história? ...mas qual história?!...mas eu prometi-te que te ia contar uma história?! mas uma história de quê?!. Ó pá! Tu tens demasiada confiança em mim, eu sei, mas com este néctar escocês...achas que estou em condições de te contar uma história?! Tu vais... é levar-me a casa e é já; que eu disse à Matilde que ia comprar tabaco, que ia...num pé...e regressava no outro. E olha que se ela me vê a chegar de gatas...vai ser uma cena das antigas!».
Bom. Só me resta levá-lo; se ainda chegar a tempo...eu conto-lhes uma "história", prometo: vou-me deitar!!
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