RASCUNHO-ME
Mil vezes te quis dizer:
amo-te tanto que não sei;
outras tantas de escrever,
intimidado me apaguei.
Porquê este anular de confiança,
nas palavras desde sempre repensadas;
que me bailam como dança na cabeça
e contigo não consigo ver dançadas?
Será assim tão grande o desafio,
dizer o que se pensa e não calar,
ou que em mim já não confio
que é outro modo de me apagar?
..........................................................................
O autor interroga-se. Que é um acto cada vez mais em desuso na vida "artística" de muitos de nós, que não sendo praticado ( a "dose" depende da verborreia de cada um...), pode implicar danos de grau diverso, no próprio e em outrém. O exagero das "rimas" é costume conhecido do autor...
amo-te tanto que não sei;
outras tantas de escrever,
intimidado me apaguei.
Porquê este anular de confiança,
nas palavras desde sempre repensadas;
que me bailam como dança na cabeça
e contigo não consigo ver dançadas?
Será assim tão grande o desafio,
dizer o que se pensa e não calar,
ou que em mim já não confio
que é outro modo de me apagar?
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O autor interroga-se. Que é um acto cada vez mais em desuso na vida "artística" de muitos de nós, que não sendo praticado ( a "dose" depende da verborreia de cada um...), pode implicar danos de grau diverso, no próprio e em outrém. O exagero das "rimas" é costume conhecido do autor...
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