sexta-feira, março 18, 2005

O GOSTO de VIAJAR

Vamos lá;
deixa-me ver a tua mão.
vê como é nova e tão diversa
do outro sentir na pele
pele-na-pele a pulsação.
sim eu sei não é preciso pressa
que do toque ao arrepio da aventura
ao arrepio das convenções
não é tão bom enquanto dura?
decididamente perco-me
com o bater dos corações
e estamos ainda no princípio
do fim anunciado
duma paixão.
não não me dês apenas a tua mão.
temos de ir ao outro lado
da questão.
vamos lá.

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O sujeito não desiste mesmo; é óbvio que para além da já habitual imoralidade há aqui outra vertente não menos grave. Na minha modesta opinião e sustentada em conhecimentos teóricos (devo afirmá-lo para que, quem não me conheça me tome por devasso...), uma paixão daquelas fortes, ou se quiserem, assolapadas, vive-se a dois, não sendo necesário que um dos parceiros esteja constantemente a empurrar o outro para "o pecado da carne", não lhes parece?. Assim sendo, este Bertus à pala da poesia, está-se a preparar para cometer uma violação!; essa é que é a verdade e se vocês não fazem nada e antes que aconteça uma tragédia, vou já daqui ao "apoio à vítima" (seja lá ela quem fôr!) e o fulano está metido em trabalhos!

Enquanto isso (leia-se: "enquanto o pau vai e vem folgam as costas"...ou será "enquanto o porquinho vai...ora, que se dane!) desejo-lhes um radical fim de semana -façam surf...parapente e ...intés!!

Porquinho da India.
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