quarta-feira, abril 27, 2005

DO DIZER

Por vezes
espero pacientemente
que as palavras escorram
férteis e sentidas p´la minha boca
se agrupem em melopeia semi-louca
que não se esvaiam ou morram
que eu cómodamente
por vezes...
outras vezes,
não suporto tanta espera
arranco-as pela força, da garganta
não é bom de se ver e até espanta
tanto tempo assim não se tolera
outras vezes.

por vezes, outras vezes, tantas vezes,
emudeço;
não sei, não quero saber,
não me pareço.

Bertus

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Às vezes, dá-me uma vontade louca de espancar este gajo! Sinceramente! Que o sujeitinho goza á força toda com a cara do pessoal. Mas "isto" é que é poesia?!, uma salada de palavrões derramados "para ali" a esmo e de que, aposto, ninguém entenderá o sentido.
É por estas e por outras que o país está no estado em que está! A quem assim escreve, não devia ser permitido pegar numa esferográfica ou "cheirar" um teclado; mas toda a gente vê "esta miséria" e encolhe os ombros. Ontem, gritavam a plemos pulmões "viva o 25 de abril!": hoje, volta tudo à forma do costume...feitios!

Porquinho da India
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