quinta-feira, fevereiro 24, 2005

REPRESENTAÇÕES

O desespero
que me trespassa a mente
não dói não delicera
e quase não se sente;
desespéro tão só à espera
de triviais acasos do destino
de cenas onde pontua o desatino...
de resto nada de dramático
é mais pelo oficio de fingir tanto
pelo pulsar compulsivo errático
que de mim me faço espanto
e desespéro.

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O autor percebe perfeitamente que não pode, nem deve! caminhar impune e rasando sistemáticamente o fio da navalha. Há desafios que se tornam perigosos não só pela transgressão mas também pela teimosia.
Desafiar estados de alma nunca fez bem ao físico e ao intelecto e se a factura não é apresentada hoje, pode muito bem ser quando menos se espera. Avisado destas elementares regras de bem viver, o autor, ao fazer-se de desentendido, parece estar a procurar que lhe façam a cama...
E tu: hoje já paraste uns segundos e te questionaste?! Já perguntaste a ti mesmo o que andas a fazer aqui na blogsfera? Não?? Lindo!, afinal não sou só eu...
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