sexta-feira, março 11, 2005

SEIO, sei-o

De tanto sorver ao colo
o materno leite deleitado
habituei-me a não chorar
pelo leite derramado;
assim os seios não foram
nem nunca serão escolhos
e que deles jamais
despregarei os olhos;
no chão de pé ou no leito
na arte do amor a dois
não se deve olvidar o peito;

é regra de ouro de facto
não desprezar o jeito
tão pouco perder o tacto.

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Pelo que acima fica poéticamente escrito e descrito, o autor quer fazer crer que regressa em excelente forma física e pronto a causar algum frisson às almas mais cândidas que o lêem.
Pela parte que me toca, bem pode tirar o cavalinho da chuva, uma vez que já lhe conheço as manhas e manias, pois não é impunemente que o acompanho, vai para mais de ano.
Este poeta Bertus não percorre os melhores caminhos (os da moral e dos bons costumes...), isso é um dado mais que adquirido. Pior ainda; tergiversa amiudadas vezes, enredando-se na teia que ele próprio tece e que (quase aposto), lhe trará alguns amargos de boca.

Palavra de honra que vou estar aqui à mama para ler e rir desbragadamente, os comentários que irão aparecer e que decerto não abonarão em favor do vate.

Porquinho da India.
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