terça-feira, outubro 19, 2004

ViIAGENS em REDOR de TI (1)

Tu sabes como eu sou, não é verdade?. Nada de meias tintas, cortar a direito é que é, nada de palavras mansas, do jeito "o que se pode fazer senão esperar por dias melhores", "as pessoas mudam" ou "o tempo é um grande conselheiro" e essas tretas do costume. Estás cansada de me ouvir de tal modo que nem percebes o que te quero dizer, não ouves de resto a minha voz, é evidente, porque estás sempre a olhar-me interrogativamente como que a perguntar o quero dizer com isso, até parece que falo chinês, raios! mas eu sei o que queres: partir para outra, ou seja partir para o outro, o das falinhas mansas, que tem sempre uma frase a propósito de tudo e de nada, sorrisos a prometer paraisos onde eles não existem, a arranjar mil e uma desculpas para vir bater à porta e depois de uma conversa sem ponta por onde se lhe pegue, perguntar-me imbecilmente: a Diana está boa? e eu com uma vontade doida de lhe afinfar um murro naquelas ventas de convencido...de gajo que pensa que por ser dono da fábrica de rolhas de cortiça pode comprar a vida dos outros; e tu feita parva, caidinha por um gajo daqueles; ainda por cima com bigode! uma "coisa" que deixou de se usar à uma porrada de tempo!Mas é isso que queres, não é?! Amo-te ainda, é verdade. Mas é dificil lutar contra ele e contra ti: enfeitiçou-te e só tens olhos para o sujeito!

Aí vem o tipo! desta vez vais com ele! Acabou-se! Vou buscar a trela e por favor não me faças isso aí no jardim!! Vai cagar no jardim do gajo!
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