sexta-feira, abril 29, 2005

A ENTRE-VISTA

Gaspar - Graças aos blogs, melhor, a este blog "O Porquinho da India" (sítio onde está a decorrer esta entrevista), o Deodato é hoje uma figura pública. Alguma vez sonhou que um dia seria abordado na rua para lhe pedirem um autógrafo?

Deodato - Bom. Eu concordei em conceder esta entrevista se me colocassem perguntas inteligentes. Essa que me acabou de fazer, além de "loura"...já não se usa! Você não será o administrativo do "jornal", a fazer-se passar por jornalista?! Mas vá lá...eu respondo; nunca sonhei em ser uma figura pública. Sempre tive a certeza!

Gaspar - Prefere então questões mais dificeis para respostas complicadas; já percebi. Por acaso vim prevenido para diversos modelos de entrevistados. Vejamos esta: no próximo ano lectivo alguns poemas seus, serão matéria de estudo para os alunos do quinto ano da escolaridade obrigatória. Como encara tal facto?

Deodato - Lá continua você a puxar-me pelo ego...Então é assim: se para os chavalos serem obrigados a estudar já é uma séca, obrigá-los a ler os meus poemas é o passo decisivo para nunca mais porem os pés em qualquer escola, durante o resto da sua vida! A decisão estatal é uma fatalidade, um erro crasso!. A minha obra devia ser lida, estudada, dissecada por maiores de noventa anos...A idade ideal para a não compreensão dos meus poemas, que, como é do domínio público, pela temática que trata, exige grande preparação intelectual...Diria mais: é uma leitura, decididamente apontada para pessoas com grandes dificuldades visuais; um cego, seria o leitor modelo.

Gaspar - Agora sim. Esta conversa está a atingir elevado grau intelectual. Diga-me o que está a escrever actualmente e se pensa publicar ainda este ano.

Deodato - Actualmente não estou a escrever nada. Acabei há dias uma encomenda de doze poemas (porque à dúzia pagam melhor...) para uma holding petrolífera àrabe onde o tema proposto andava à volta de "a paixão avassaladora pelo crude" ou "ouro negro: sexo explícito!". Empenhei-me a fundo nesse trabalho.

Gaspar - Uma pergunta indiscreta: já leu o "O Meu Pipi" ? E o que anda a ler actualmente?

Deodato - Nessa àrea, prefiro a prática. E muito francamente, o autor sabia perfeitamente que textos daqueles são vendas garantidas num país onde o sexo está vulgarizado e o jornal diário que mais se vende á a "A Bola". Actualmente estou a reler um conto muito interessante, de autor desconhecido de inícios do século dezanove: "A História de Um Galego, que Trocou a Mulher Por Uma Vaca" e números atrasados do jornal diário desportivo "Record"...

Gaspar - Antes da poesia tinha outra actividade muito diferente desta. Quer falar-nos sobre isso? E o porquê de uma viragem para caminhos tão diversos?

Deodato - É verdade. Era proprietário de uma mercearia em Moscavide. O advento dos supermercados primeiro, os centros comerciais depois e finalmente as grandes superfícies, não podiam trazer nada de bom ao negócio. Trespassei a casa por uma dúzia de esferográficas e cinquenta blocos tamanho A4 de folhas brancas. Foi o princípio de uma história de amor imparável...pelas letras. O computador apareceu depois de editar o primeiro livro: "Delirios de uma Folha de Couve Galega". A Galiza sempre a perseguir-me, como vê; o meu trisavô tinha costela galega e ainda teve algumas responsabilidades naquele caso de Olivença...Não grave isso que ainda me saltam em cima.

Gaspar - Para terminar esta agradavel conversa. Blogs, sim ou não?

Deodato - Sempre. Até que exista um maluco como o Porquinho da India para me dar guarida.

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A próxima entrevista será com Adozinda G..

quarta-feira, abril 27, 2005

DO DIZER

Por vezes
espero pacientemente
que as palavras escorram
férteis e sentidas p´la minha boca
se agrupem em melopeia semi-louca
que não se esvaiam ou morram
que eu cómodamente
por vezes...
outras vezes,
não suporto tanta espera
arranco-as pela força, da garganta
não é bom de se ver e até espanta
tanto tempo assim não se tolera
outras vezes.

por vezes, outras vezes, tantas vezes,
emudeço;
não sei, não quero saber,
não me pareço.

Bertus

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Às vezes, dá-me uma vontade louca de espancar este gajo! Sinceramente! Que o sujeitinho goza á força toda com a cara do pessoal. Mas "isto" é que é poesia?!, uma salada de palavrões derramados "para ali" a esmo e de que, aposto, ninguém entenderá o sentido.
É por estas e por outras que o país está no estado em que está! A quem assim escreve, não devia ser permitido pegar numa esferográfica ou "cheirar" um teclado; mas toda a gente vê "esta miséria" e encolhe os ombros. Ontem, gritavam a plemos pulmões "viva o 25 de abril!": hoje, volta tudo à forma do costume...feitios!

Porquinho da India

quarta-feira, abril 20, 2005

O DEBATE

Moderador - Iniciamos a nossa conversa de hoje, subordinada ao tema "Blogs: a quem servem e quem deles se utiliza". Comecemos por si Bertus; você serve-se dos blogs, ou são os blogs que se servem de si?
Bertus - Naturalmente que quando tenho um momento livre, lá estou eu caido. Sirvo-me com tanto à vontade de um blog, como de uma boa posta de bacalhau cozido com todos! No entanto devo referir que o blog é para mim um local onde descarrego toda a minha força artística poética; assim, nunca o blog me utiliza a mim...nem utilizará.
Moderador - E no seu caso Porquinho?
Porquinho - Eu sou o proprietário de um blog e isso diz tudo! E devo esclarecer desde já, que o Bertus "descarrega" aquilo que ele chama de poesia no meu sítio porque eu deixo. Mas não será por muito mais tempo, porque dar guarida a oportunistas e vaidosos, não está nos meus hábitos. Convidei-o por mera cortesia e agora acha-se uma figura pública e tenta relegar-me para segundo plano. Tem os dias contados!!
Bertus - Mas o...
Moderador - Já vai ter oportunidade de rebater. Deodato: como se sente no seio deste fogo de ideias diversas e tão contraditórias entre si?
Deodato - Entre mim?! Eu não tenho ideias contraditórias nenhumas entre mim, isso é falso e é uma ideia feita e vinculada pelos media para venderem mais blogs! Dentro de mim, tenho, isso sim, um enorme talento e que não está a ser devidamente entendido quer pela crítica da especialidade, quer pelos meus colegas artistas que se preocupam em ofuscar os meus predicados elevando-se eles próprios aos píncaros...
Porquinho - Aos píncaros vai você, não tarda nada, do meu blog! Você é outro que...
Moderador - Calma meus senhores. ..que o tempo é curto. Adozinda G; você tem a consciência que é uma revelação?
Adozinda G. - Pois tá claro! É o que o meu agente diz para eu responder a todas as perguntas que me fazem. E olhe que ele tem bom gosto para vestir e farta-se de ler o raio do homem! Outro dia até me convidou a ir jantar a um sítio todo chique e depois fomos para um hotel na...
Bertus - Deves ter nessa noite decorado o fado da "Canção do Bandido", deves...
Moderador - Então, por favor! A sua resposta foi deveras original, Adozinda G.. E você Gaspar? Como se sente neste universo bloguista...e o que é para si um blog?
Gaspar - Eu?! Nunca me senti tão bem na vida! Na qualidade de mentiroso profissional onde é que eu estaria melhor senão num blog?! Eu penso que isto dos blogs é uma maravilha! Um gajo passa por aquilo que não é, mascara-se de outro e ainda tem tempo para gozar os parceiros!! Ganda nice! Um blog para mim é o paraiso...fiscal; que aqui não pago impostos!
Moderador - Hoje ficamos por aqui. Voltaremos na próxima quarta-feira, por via fim de semana alongado. Que a "ponte" 25 de Abril não se engarrafe, são os nossos desejos. Boa noite.

segunda-feira, abril 18, 2005

OLHARES

Hoje, logo pela manhã, quando me assomei a uma das janelas que dão para o rio e para a grande cidade -olhar mecânico de quem não acredita demasiado nos vaticínios dos metereologistas da nossa praça, além de constatar que inúmeras nuvéns cinzentas-escuras cobriam o céu e se reflectiam sobre Lisboa e o Tejo dando-lhes uma coloração de chumbo invernoso, dei por mim a perguntar-me : se alguém vem pela primeira vez a esta casa e chega a esta janela e as primeiras palavras são de elogio para a magnífica paisagem que daqui se desfruta, porque raios eu a vejo tão rotineiramente monótona, à excepção das noites de trevoadas pegadas, com raios riscando o céu, o ribombar dos trovões, qual batalha aérea de filme de grande produção ou as inúmeras velas brancas de uma regata, rasgando as águas mansas de um rio azul em tarde morna de verão?

Se a rotina tanto influencia -pela negativa (ou pelo desconforto?!) o percurso de vida de algumas pessoas, porque motivo essas mesmas pessoas não procuram o caminho da criatividade? Por mim, já me decidi; hoje vou pintar o Tejo de terra-sena, a capital de vermelho-magenta e o céu côr de açafrão. Pelo menos, vejo a paisagem...com olhar diverso.

sexta-feira, abril 15, 2005

CINCO GRAUS NEGATIVOS...de fado.

Hoje apossou-se
do meu corpo,
um frio estranho,
de côr-cinza, gelado,
que me queima as entranhas
me deixa prostado...
e tu nem estranhas.

Porque exalas calor
para dar e oferecer,
nem dás conta que a teu lado
no meio de tão surda dor,
o facto de inapelavelmente arrefecer,
pode ser o final deste meu fado.

Fenecem-me os acordes na garganta;
a morte é o meu fado e não me espanta.


Música de Gaspar M.
Letra de Bertus T.
Canta Adozinda G.

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O almoço deve ter sido tão bem regado...que lhes deu para cantar o fado e perder o Deodato pelo caminho. Nem me dou ao trabalho de comentar esta tristeza fadista. Tenho coisas mais sérias em que pensar e esta gente já me está a fazer chegar a mostarda ao nariz.

Porquinho I.

quarta-feira, abril 13, 2005

UM DIA NA VIDA DE...

Hoje não me apetece verdadeiramente nada. É um daqueles dias em que sinto que tudo me vai correr mal mal, faça eu o que fizer. Nós mulheres, sabemos como é; "vocês", os gajos, nem se apercebem destas pequenas coisas da vida no feminino. Eu sei que se pegar naquela faca de gume bem afiado -a "rir-se" para mim, a parva!, para barrar com manteiga, a torrada (que já está a ficar fria) , vou fazer um golpe na mão. Aquele que está ali no quarto ao lado, dormindo a sono solto de barriga para o ar, ressonando tal qual uma panela de pressão, à espera que o despertador lhe desfaça a barba (é o Rui, o meu querido maridinho para quem não saiba), alguma vez se deteria em pensamentos tão profundos?. Ná! Antes de olhar para a faca, já estava a entrar no café do Mendes a pedir o pequeno almoço. E este é apenas um pequeno exemplo dos nossos feelings.

Hoje, tudo me vai saber a maçada, a desgosto, a contragosto, podem crer. E não tenho paciência para me interrogar que camiseiro devo levar para a Companhia; se o verde alface (é melhor não, que a Mafalda dos Recursos Humanos com quem vou ter uma reunião, comprou ontem um da mesma côr, e se eu não quero passar por irmã gémea de alguém...com ela muito menos!), talvez o beije...mas é tão tão pouco chamativo...Bom, vai o vermelho, que se danem os riscos, que por alturas do carnaval, passava na Companhia uma quadra anónima que rezava mais ou menos assim: "À Adozinda ficam bem/todos os trapinhos vermelhos;/para parecer uma vaca,/ só lhe faltam os chavelhos!", que eu bem li em lágrimas o papelinho que alguém tinha metido por debaixo da porta da casa de banho das senhoras, grandes bestas!. Quem sabe se o autor não foi o Rodrigues de Castro da Informática, que é enganado pela mulher e até sabe, ao que consta...

«Ó Rui já acordaste?!, que camisa queres que te tire?. Tanto faz?!». Estão a ver o que eu digo?! Para ele tanto se lhe dá...Não usam a cabeça para as coisas importantes da vida, é o que é. Onde é que meti o raio dos sapatos pretos de camurça? «Ó Rui! Tu viste os meus sapatos pre...deixa lá! Tu sabes lá onde é que está alguma coisa nesta casa...!». Vão mesmo estes, que já estou sem tempo. Desejem-me sorte amigas!, que hoje futura-me, vou ter um dia bem negro.

Adozinda G.

segunda-feira, abril 11, 2005

HISTÓRIAS

Porque hoje os poetas estão de folga (não me perguntem os motivos, que não lhes sei responder), vou aproveitar para lhes contar uma história; uma história estranha, que se passou de facto comigo (é uma raridade vir aqui garantir-lhes a veracidade de factos narrados neste espaço e logo com a minha humilde pessoa, na qualidade de testemunha idónea ...), num tempo não muito distante -desnecessário precisar a data, que tal não iria acrecentar nem retirar nada aos acontecimentos, tão pouco os nomes das pessoas envolvidas e o local onde tudo se passou, não serão os reais, por motivos que fácilmente compreenderão (?!), "que muito francamente eu não os entendo (os motivos)", mas o meu amigo Gaspar que está aqui ao pé de mim, diz-me que eu não tenho nada que entender e que "me limite a escrever o que ele está a debitar", «isto não era para escrever?!. Então tivesses avisado antes, que agora já está, olha que história!!».

Pronto, acho que lhes devo uma explicação. Porque hoje não tinha qualquer ideia para o post, telefonei ao Gaspar, que além de ser meu amigo é um mentiroso do caraças e eu sempre tive ideia que os mentirosos, além de mentirem têm precisamente por isso uma grande dose de criatividade. Disse-lhe o que se passava e ele sossegou-me; tinha uma história engraçadíssima que se poderia adaptar aqui e ninguém precisava de saber se ela era fruto da minha imaginação ou não. Bastava que eu lhe pussesse à frente a garrafinha de whisky doze anos que o resto era com ele; eu limitava-me a teclar...

«Então Gaspar, vamos lá à história!» incitei-o já receoso ao ver o debaste que a garrafa estava a levar. «A história? ...mas qual história?!...mas eu prometi-te que te ia contar uma história?! mas uma história de quê?!. Ó pá! Tu tens demasiada confiança em mim, eu sei, mas com este néctar escocês...achas que estou em condições de te contar uma história?! Tu vais... é levar-me a casa e é já; que eu disse à Matilde que ia comprar tabaco, que ia...num pé...e regressava no outro. E olha que se ela me vê a chegar de gatas...vai ser uma cena das antigas!».
Bom. Só me resta levá-lo; se ainda chegar a tempo...eu conto-lhes uma "história", prometo: vou-me deitar!!

sábado, abril 09, 2005

O MAR

O mar é azul.
Azul dos teus olhos.
Nadar-te me deixes,
com sal e sem escolhos,
não quero que te queixes.
O mar é azul
e tu o meu norte...
e também o sul.

Adozinda G.

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Olha o que me saiu na rifa ...a um sábado! Uma gaja de linguajar escorreito (?!) e farta de peito (com este nome...só pode!!!). E que dizer das letras?. Fico na dúvida de a senhora anda à procura de homem ou duma bússola... Esta pocilga está a tornar-se um antro de "vale tudo menos tirar olhos", é o que venho a dizer já há um ror de tempo. Entra-se aqui sem pedir licença, não se mostra o cartãozinho da SPA, que importa se leram (ou não), os clássicos, em suma, uma rebaldaria pegada!! Nestas condições, é impossível de todo, a crítica honesta e límpida deste vosso amigo sempre ao dispôr,

Porquinho da India.


NOTA: Face às "reclamações" deixo um poeminha que não deu "muito trabalho" porque retirado "de dentro" de um outro, deixado em comment no blog Novos Voos do meu estimado amigo Yardbird. Intés!!...e bom fim de semana.

sexta-feira, abril 08, 2005

INFORMAÇÃO de FIM de SEMANA

Por motivos que ainda agora estou para saber "como acontecem" deixei de ter acesso à caixa de comments. Por tal motivo, será desnecessário deixar por aqui mais um post que estaria condenado ao vosso/nosso silêncio adulterando assim o formato normal deste blog.
Podem crer que não estamos a inventar uma desculpa esfarrapada para fugirmos à tarefa de escrever...com um sorriso nos lábios. Mas que vem mesmo a calhar, lá isso vem.
Beijinhos abraços e intés do

Bertus,
Deodato e
Porquinho da India

quarta-feira, abril 06, 2005

RASCUNHO-ME

Mil vezes te quis dizer:
amo-te tanto que não sei;
outras tantas de escrever,
intimidado me apaguei.

Porquê este anular de confiança,
nas palavras desde sempre repensadas;
que me bailam como dança na cabeça
e contigo não consigo ver dançadas?

Será assim tão grande o desafio,
dizer o que se pensa e não calar,
ou que em mim já não confio
que é outro modo de me apagar?

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O autor interroga-se. Que é um acto cada vez mais em desuso na vida "artística" de muitos de nós, que não sendo praticado ( a "dose" depende da verborreia de cada um...), pode implicar danos de grau diverso, no próprio e em outrém. O exagero das "rimas" é costume conhecido do autor...

segunda-feira, abril 04, 2005

CORAÇÕES ao ALTO

O desejo de saltar
é tanto
que a atracção
imensa sobre a altura
nem lhe parece mais
contra-natura
e antes de se atirar,
já desce no vácuo
em queda livre
de impostos e obrigações.
Lá em baixo,
batem forte os corações;
atira-se ou não se atira?
O fiat uno encarnado
é o seu ponto de mira.
Ah! e hoje é feriado,
o pessoal vibra disponível,
tem espectáculo gratuito.
Admira-se de ainda,
não ter ouvido um grito
de uma dama mais sensível...
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Que se dane; acabe-se a indecisão!
Hoje ficamos por aqui; e depois...
que piada tem, saltar d´um rés-de-chão?!

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NOTA: Por afazeres inadiáveis (uma vez mais!), não terei disponibilidade, durante algum tempo, de recomentar os vossos comentários como é habitual e que complementam o formato deste blog. Mas porque é "por aí" precisamente que o tempo mais se consome, que tomo esta decisão, que espero compreendam. Beijinhos, abraços e intés!!

sexta-feira, abril 01, 2005

A VERDADE dos FACTOS em DIA de MENTIRAS

Sei que mentes;
que o odor da inverdade
se exala dos teus poros,
por muito que queiras transmitir,
casuais gestos inodoros.
calo o sentimento de sentir,
tão pouco as razões discuto
ou tento desmontar o que é palpável,
que a verdade da mentira,
sendo cruel é imparável
e nunca de facto se retorna
ao ponto de partida absoluto.

Porquinho da India.

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É verdade que o "crítico cá do sítio, me apanhou desprevenido. Confesso que é preciso ter uma latosa do caraças (para não lhe chamar outro nome feio...) , arredar-me do palco -onde estava a ter um enorme sucesso..., à traição, pois sabia perfeitamente que eu hoje , tinha uma consulta médica a que não podia faltar. Quanto ao texto, o que posso dizer?; olhem, mentiroso sou eu e não minto tanto...

Bertus.

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O boss é bom, palavra! Não imaginava que ia dar a cara deste modo. É evidente que não me chega aos calcanhares, mas isso é outra história que não me convém "esticar" para não lhe estimular a ira...

Deodato.

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Ficaram espantados os "poetas-de-trazer-por-casa"!!!

Porquinho da India.
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