quarta-feira, dezembro 29, 2004

PARECE que FOI ONTEM...

"Parece que foi ontem"; é assim que as pessoas iniciam uma conversa sobre tempos mais recuados querendo com isso dizer que o tempo passa demasiado rápido (como se o tempo tivesse diversas velocidades como qualquer veículo automóvel...) o que não aceito de todo pois que matemáticamente isso não é possível e até o "andamento" que lhe queiramos imprimir não passa de pura ilusão embora reconheça que a valoração que damos ao dito cujo não será a mesma nos diversos estádios da nossa vida.

Parece que foi ontem (27 de Dezembro de 2003) que iniciei uma "coisa" de nome blog, da qual tinha uma ideia muito pouco alargada, se assim se pode escrever, de textos que lia de bloggers mais ou menos figuras públicas-políticas ou de um ou outro mais publicitado pelos media. Nem sequer me dava ao trabalho de imaginar se podia "ter um" e se sim, como fazê-lo...que aquilo mais me parecia coisa ao alcance de profissionais da escrita ou de gente "com peso" e reconhecida de outras áreas.

Parece que foi ontem, bem posso escrever, que este ano foram apenas trezentos e sessenta e seis dias, nada de outro mundo em termos temporais. E se este tempo me tivesse parecido "longo e pesado", decerto que hoje não estaria a escrever este post com o mesmo(?!) ânimo de sempre. Sim, que nestas coisas também temos dias sim e dias menos sim (como faço questão de me auto-convencer, proibo-me de aqui deixar expressa a partícula negativa...), mas garanto-vos que são mais os dias-sim que os menos-sim.

Parece-me que foi ontem que comecei a escrever sem treino, sem rotina, a rever tudo duas ou três vezes e a ficar fulo quando passado um mês ou dois verificava que tinha deixado passar em claro um erro daqueles do tamanho de um combóio; que os textos eram demasiado fracos, que tinha de ser mais criativo, menos eu...e mais "os outros", dialogante, mesmo que não me aparecesse ninguém a comentar no blog. E a satisfação do primeiro comment ultrapassou tudo o que podia imaginar!; havia aguém do outro lado que me lia!!

Parece que foi ontem que comecei a "falar" com as pessoas tu-cá tu-lá como se as conhecesse desde sempre...sem as conhecer de parte alguma...sendo (como em todas as relações) com algumas a sintonia era "logo" e com outras só um "pouco depois". E comecei logo a sorrir muito, a emocionar-me por vezes, porque sabia que do "outro lado" acontecia o mesmo; o gozo da cumplicidade continua a ser o que de melhor tenho para classificar as pessoas que conheço a partir deste meu sítio. Porque por "aqui" há gente fantástica de carne e osso e quase nada virtual.

"Parece que foi ontem" espero tornar a repeti-lo no dia 27 de dezembro de 2005. Um bom ano para todos.







sexta-feira, dezembro 17, 2004

VOLTO JÁ !

É o que lemos com frequência nas portas fechadas dos estabelecimentos sobretudo em centros comerciais que até parece que nestas superfícies as regras horárias são diversas das outras lojas não que eu tenha a ver com isso que não sou fiscal nem nada que se pareça que só quero vir aqui deixar-vos a indicação que por mor das festas natalícias e da azáfama que se instala por tal quadra eu não fujo à regra e ando numa roda viva a saber como hei-de gastar o dinheiro que não tenho e o que é pior corresponder a quem me deu prendas que são um drama como no caso do meu amigo Rodrigo que está podre de rico e este ano se lembrou de me oferecer uma mota d´água e a questão que se põe é o que vou dar a este gajo? um garrafão de vinho?! e a minha prima Arceolinda aquela da terra que tem uma grande herdade que já me segredaram que me pôs no sapatinho um puro sangue porque me conhece a paixão de montar? e a essa como vai ser? retribuo-lhe com um bife de vaca do lombo? são só problemas como estão a ler e por isso só volto a postar em vésperas do fim do ano embora nos intervalos das compras e dos comes e da festança (?!) que não vejo razão nenhuma para fazer mas este povo o que que quer é festa e quem sou eu para o contarariar vou deixando uns comments para saberem que estou vivo que não foi desta que morri por os lagartos passarem mais um natal sem estarem em primeiros nem por uma overdose de bacalhau ou de fatias douradas mas também lhes deixo um poema rápido como prenda de natal para vocês que me aturam e que espero lhes agrade que por mim acho que é das melhores coisinhas que fiz até hoje que não sou nada modesto.

NOTA: O meu amigo JPD (http://melnofrasco.blogspot.com) editou um post alusivo à época do ano, com a letra da canção "Let it Snow". Respondi-lhe com o comment-poema que espero, ele não se importe de repartir convosco:

Ah! Tanto que eu gostava
de pisar, correr na neve
como se dizia "a nove"!
Se cá nevasse, esquiava;
mas nem neve nem verve,
nada acontece, me move...

Fiquem bem, abraços, beijinhos e intés!!

quarta-feira, dezembro 15, 2004

CONVERSA FIADA

Onde é que nós íamos? ah sim, do real para o virtual ou vice-versa. E dizias tu que este nosso encontro não está a acontecer de facto, com duas pessoas que se conhecem da blogsfera, que o nosso conhecimento até combinarmos este almoço, está alicerçado em fundamentos estrictamente virtuais e que essas pessoas nada têm a ver com estas que aqui se defrontam em dimensões reais, olhos nos olhos pesquisando ávidamente a cara do parceiro na tentativa de descobrir alguma semelhança, algum sinal que a imaginação fabricou. E argumentas que é de todo impossível que eu "possa ser ao mesmo tempo real e virtual", que "quando estás no virtual te comportas totalmente diferente do modo como estás neste restaurante, que aqui pestanejas, as tuas mãos manejam os talheres para levar o peixe-espada à boca; no virtual tenho de acreditar na tua palavra se me dizes que estás a almoçar bacalhau com natas...e não se prende apenas com a questão de confiar na tua palavra. Porque um gajo sendo virtual não tem de usar forçosamente os mesmos padrões de comportamento da vida real...e se os usa, abusa de uma cenografia construida de tal efeito que a sua imagem seja aquilo que ele pretende que o outro imagine. Debita palavras e mais palavras. O seu corpo é construido unica e simplesmente por vocábulos e sinais pontuáveis; não tens cara, braços e não andas, percebes?"

Para quê refutar este tipo que me caiu literalmente no prato, que o encontro para o almoço até partiu dele, que me diz que eu não sou eu e que ele não é ele. Para o que eu estava guardado, caraças!O melhor mesmo é acabar o peixe-espada -e raios me partam se este peixe não é verdadeiro que está delicioso-, o vinho também é de boa cepa e se, segundo o meu parceiro de conversa, isto "não está a acontecer" então o gajo que pague os almoços que eu pisgo-me e nem bebo café!

segunda-feira, dezembro 13, 2004

NATALICIA

A loja de artigos de desporto do grande centro comercial estava cheia de gente se bem que a maioria se limitasse a dar uma vista de olhos que comprar é mais difícil nos tempos que correm ideia comprovada pelo movimento na caixa do estabelecimento onde apenas uma pessoa pagava o que tinha acabado de adquirir e sabe-se lá com que sacrifício que não pensem que estou a descrever o faduncho português da triste sina que é qundo chega esta época é que nos cai tudo em cima pois que também tenho um familiar próximo que o mês passado acabou de ingressar no lote dos felizes premiados com o desemprego e a mulher grávida e com um vencimento que apenas serve para disfarçar a balança da economia familiar com o pagamento dos consumos da casa e andou a tirar (tarde) um curso para quê e que não foi nada barato e agora como é que aquela gente vai encarar o próximo futuro isto pergunto eu que eles me são chegados e os outros casos que não são poucos que isto até me faz recuar anos atrás com a minha avó a contar-me que os portugueses de menos posses detestavam o inverno pois se o dinheiro mal chegava para o alimento quanto mais para agasalhos e até parece que estou a rever a cena quando o homem de meia idade depois de ver o preço do fato de treino azul se afasta desalentado é verdade que é um artigo de marca, que talvez possa comprar outro mais em conta numa loja de bairro mas então porque carga de água abrem estes centros comerciais com coisas boas para a vista a desafiarem o pessoal a compararem o que não podem com meio ambiente colorido propício e música da quadra a condizer que as técnicas de venda cada vez são mais agressivas e eu ali no meio da confusão a fazer o quê pergunto-me surpreendido e é quando que a modos se abriu um círculo no meio das gentes ou foi impressão minha e lá estava ela uma menina de olhos grandes claros e doces e cabelo alourado aos caracóis pequenina de cinco anos talvez que dava a ideia que não pertencia áquele momento mas que me olhou e sorriu e eu fiquei tão estupefacto que também deixei de ouvir as vozes das pessoas na loja e éramos só os dois que á cautela pois que nos tempos que correm de pedofilias e quejandos já um adulto se dispensa de sorrir para uma criança desconhecida ou pior ainda falar-lhe um fazer-lhe uma festa que os olhares de outros adultos estão vigilantes ao que se chegou caraças! mas não temi e avancei para ela, baixei-me mais à sua altura e disse-lhe «és muito bonita! por acaso não te perdeste pois não? e como te chamas?» e ela e os olhos grandes claros e doces respondeu num fio de voz de criança de desenho animado da Disney que «não estou perdida que o meu pai está ali à porta de barbas brancas e vestido de vermelho ao pé da rena de cartão e o meu nome é Natalícia».

sexta-feira, dezembro 10, 2004

SEXTA-FEIRA...10

Eu nem dava por nada absorvido que ia no meu passo cadenciado e com mil e uma coisas a fervilharem-me na cabeça. As coisas do quotidiano, sabem? os cêntimos (agora já não de dizem tostões e como apesar de tudo, soava bem a fonética do vocábulo!, a familiaridade que havia com a moeda...), que não esticam, o puto que tem problemas na escola, a mulher que solta áis desmesurados a toda a hora, seja por queimou o assado ou porque a mãe lhe serrazina os ouvidos a toda a hora «que não devias ter casado com aquele gajo tão cedo, que não tem um emprego estável, sempre a meter-se na política... se ainda isso lhe trouxesse alguma vantagem, mas não; meteu-se logo num partido pequeno...», que eu bem sei o que me dizem nas costas...mas é para o lado que durmo melhor. Também hoje penso que não me devia ter enforcado logo aos vinte e dois, que é que pensam? que a contabilidade da vida se faz só para um lado?! nã senhor!...é para os dois....Mas agora não há que chorar, que ainda não inventaram transportes para o regresso ao passado e que se já estamos nisto há quase dez anos...

Ouvi a voz inconfundível do Matos, meu vizinho e antigo companheiro na tropa: «Gaspar! Olha que se passou ali qualquer coisa da grossa!». E apontou-me o meio da rua onde se juntava um cículo de pessoas que falavam acaloradamente, umpedindo a marcha do trânsitonaquela via. Destesto estas cenas, do "interesse doentio" do pessoal que discute, opina, toma partido e se envolve por vezes em grossas discussões por via dos acidentes que cada multiplicam nas estradas portuguesas. Mas as palavras das pessoas (que iam aumentando em quantidade à medida que nos aproximavámos e onde se ouvia acima de todas a da Fátima do "Unisexohair-dresser" que era vista em tudo o que era sítio menos na loja...que dizia ser «...impossível o que passa neste país! mata-se e nem se pára! que o cobardolas fugiu!». Não consegui ver quem se encontrava no centro do círculo que aumentava o grupo de gente que o compunha mas dele afastou-se uma velhota que teve em tempos um lugar de fruta ao pé da casinha dos passes, a Dona Matilde que vinha de lágrimas nos olhos...Afastei-me para lhe dar passagem e logo atrás dela o Marques da casa dos pneus, agora reformado. A esse inquiri: «Quem é que foi atropelado? é pessoa conhecida?...». Nem me deixou dizer mais nada que estava vermelho, fora de si que «Isto é uma pouca vergonha, não se pode sequer atravessar a estrada pela passadeira, que ele tinha esse hábito todos o sabiam e aquele assassino passou-o a ferro!!está morto!!». Mas, volvi eu, «quem é que morreu, homem?!». Gesticulando, lá me respondeu: «Atão não sabe? não viu?! Foi o Benfica, o gato preto do café do Ferreira!! toda a gente gostava do animal, que isto não se faz, que...».

Afastei-me com o meu amigo Matos, mais um pouco à conversa e a caminho de mais um fim de semana.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

...DIA SANTO NA LOJA

Aproveitando o feriado vou dar uma volta, voltando ao vosso convívio na próxima sexta- feira. Até lá divirtam-se, portem-se bem se puderem (e quiserem) não esbanjem demasiado (que o tempo das finanças está o que se sabe...)riam-se à gargalhada da situação politica actual (parafraseando o Zé Mário Branco: "o sorrir é uma arma..." -não é sorrir?, tá bem prontos...), apanhem sol o mais possível e guardem-no em tudo que seja sítio que a chuva já não vai demorar muito.Intés!!

segunda-feira, dezembro 06, 2004

DEZEMBRO

E se eu deixasse correr os dedos pelo teclado, me despojasse de mim e fosse por aí fora escrevendo sobre este mês que não sendo diferente de todos os outros em termos temporais, mais dia menos dia, mais frio que quente, mais chuvoso que seco (que por acaso?! a pluviosidade ainda não se fez sentir nem pouco mais ou menos, mas hoje é tão somente o sexto dia, esperemos pela pancada...), mais último que os primeiros do ano (de mais um ano...), mais mês que os outros meses apenas porque anuncia o virar da página anual do calendário (e os outros meses não reclamam também a passagem do tempo... mensal?!, que o ano não se poderia "fazer" sem a soma de todos os outros meses). Chegados aqui já entenderam que apenas os meus dedos tomaram conta da escrita, que já não tenho nada a ver com o que aqui fica debitado e que eles (os dedos) procuram determinados mas com grande dificuldade, a procurar indícios que lhes permitam afirmar que Dezembro é de facto um mês " muito diferente" de todos os outros.

O dedo indicador esquerdo (aquele que mais trabalha nestas lides...) fez um imperceptível sinal aos seus colegas que façam uma pausa para ganhar fôlego e arrumar ideias. Nota-se á distância que estão confusos e perdidos. Que lhes falta um orientador técnico, a mente criativa, é notório. O anelar passa-me o dedo pela cana do nariz levemente e por diversas vezes, tique que lhe tenho permitido mas com algumas restrições...mas que é sinal de cansaço evidente. O polegar direito sugere que se faça uma incursão à biblioteca mais próxima e se pesquisem factos históricos. O mínimo esquerdo, irónico e gozão, aproveita para opinar que na Torre do Tombo é que reside a solução do problema. O dedo médio direito afirma convicto que o desnorte só acontece porque o Presidente se lembrou de dissolver o Parlamento sem razão para tal, não demorando a resposta enérgica do médio esquerdo, furioso, que a este governo nem se devia ter dado posse!

CALEM-SE!!, berro eu, farto de tanta palermice e culpando-me por lhes ter dado rédea solta. Onde já se viu permitir que aos dedos seja concedida liberdade de escrita?! Não devia estar no meu perfeito juizo...Bom. Lá mais para a frente, que Dezembro ainda agora é uma criança, acrescentarei mais alguma coisa ao assunto. Mas...que assunto?!. Ah! sim, se este mês é assim tão diferente dos outros e porquê. Até lá, que não me doa a cabeça.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

HÁ DIAS ASSIM...

Outra vez e sem razão aparente, hoje -embora o dia ainda agora vá no princípio- sinto-me muito bem, fisica e mentalmente. Tomei o pequeno almoço com a minha mulher no café do costume, o Mendes que é um trombudo do caraças, sempre a chorar-se que o negócio cada vez está pior, até fez um esgar a imitar um sorriso imagine-se! e o Silvério da Caixa que-agora-não-é-dos-depósitos mas apenas A Caixa, que naquelas conversas rápidas de café está sempre de lingua afiada contra tudo e contra todos anunciou-nos que finalmente fez as pazes com os cinco irmãos (por via de umas partilhas daquelas em que as famílias se aniquilam dúzias de vezes e como quaisquer bons gatos-de-sete-vidas que se prezem, voltam sempre ao "princípio da discussão" sem qualquer arranhão...) e que está tudo bem encaminhado e vão almoçar todos no domingo; enfim, o homem respirava boa disposição por todos os poros. Despedi-me da Isaura com um beijo afectuoso de gente bem casada e cada um seguiu o seu caminho ao encontro das respectivas ocupações. O Victor do quiosque passou-me para a mão o jornal com um sorridente "que o dia lhe corra bem, senhor Gomes". Hoje o carro, ao contrário de ontem, arrancou de imediato e atravessei a ponte em tempo recorde, sem filas, sem toques e sem palavrões. Lisboa estava com um sol radioso e à entrada da Companhia encontrei o Guilherme Leite um dos administradores (um sacaninha da pior espécie) com quem mantenho um contencioso profissional há largo tempo e que procuro evitar fora das reuniões obrigatórias. Deu-me uma palmada amigável nas costas!! e convidou-me para um café, que "precisávamos de pôr a conversa em dia, e como estava a Isaura, se os estudos dos rapazes iam bem...", eu nem acreditava no que ouvia, que o raio do homem quando ouvia as minhas análises técnicas parecia querer fulminar-me...E enquanto entrávamos, o céu azul sem nuvens "enchia" a cidade de luz.

Ouvi "muito longe" o despertador. E a voz da Isaura que "Tu hoje estás a atrasadíssimo, homem! Sempre quero ver a que horas vamos sair de casa; olha que se não te levantas eu sáio de imediato!". Já calculava. Estava a achar demasiada fartura! Olhei pela janela e pisquei os olhos; olha! há mesmo sol! querem ver que vamos ter mesmo uma bela sexta-feira?!

quarta-feira, dezembro 01, 2004

HOJE É O PRIMEIRO DIA...

Hoje é o primeiro dia do resto de dois mil e quatro.
Porque nunca pretendi fazer balanços ou comentários políticos (este espaço nunca esteve, está ou estará vocacionado para tal), hoje, abro uma pequena excepção. Penso que tal direito (de cidadania) me assiste pelo menos por uma vez.
Hoje, por uma decisão presidencial de ontem, ficámos a saber que Portugal mais uma vez se atrasou ao "encontro marcado" com os seus cidadãos e com o resto da Europa da qual é parceiro.
E o atraso (uma das tantas "virtudes" lusas) não se confinou a minutos ou horas. Foi "apenas" de quatro meses! Sampaio atrasou-se todo este tempo para decidir o que só tinha uma saida possível aquando da renúncia de Barroso; as eleições. Eu sei que a política é fabricada (também) de sofismas. Que é preciso não só parecer como ser. Mas o cidadão comum não pode estar a ser constantemente envolvido (e sem direito a intervir) em jogos palacianos que só lhe trazem desvantagens económicas. O cidadão comum está farto de políticos "em fuga" ou demissionários, que não fazem o trabalho para o qual foram eleitos. Venham eles de que quadrante político vierem.
Hoje é o primeiro dia do resto de dois mil e quatro; sintomática ou figurativamente (?!) o horizonte que vislumbro da minha janela está imensamente cinzento...
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